2007/10/08

Num mundo de faz de conta

Realmente eu não nasci para viver nesta época... em que tudo tem dupla e tripla interpretação, em que se têm valor por lixar o próximo, em que o que conta é a chico esperteza e não a inteligência real e o respeito pelo outro. Será que ainda se lembram do que significam as palavras liberdade, democracia, respeito e justiça.
Não fui educada assim e não quero passar a ser dessa maneira.
Vou continuar a ser refilona, estupida até mas não me vou acomodar a este deixar andar só por alguem pensou que...
Cada um deve valer pelo que é e não pelo que parece.
Hoje estou assim, sem vontade de prosseguir. Mas amanhã com a luz do dia sei que vou continuar a ser chata, a exigir explicações, ou seja a ser quem sou.
Obrigada pai e mãe, irmão, amigos e família pois é graças a vocês que sou quem sou.

3 comentários:

Blindness disse...

Não são armas nossas, a intriga, a conspiração, a mal discência, mas cedo aprendemos a lidar com elas. Como se diz para os meus lados,
à primeira todos caimos,
à segunda cai quem quer,
à terceira cai quem é burro...

e eu que até tenho as orelhas pequenas, pouco pêlo e nada de cauda...

Jaime A. disse...

Quando cada vez mais pessoas como nós formos activamente contra a estupidez (tem cabeça de burro, dizia Eça), o cinismo, o deixar andar, o não votar "porque isto nunca vai mudar" (esquecem que votar em branco é uma forma de castigo atroz em democracia e que se a Revolução nos deixou algo, esse algo foi o facto de odermos dizer como queremos as coisas, quando a isso somos chamados), quando isso começar a acontecer, veremos Portugal a mudar de mentalidade e a deixar de ser este país "pequenino" (não em tamanho) para se tornar num país Verdadeiro!

profg disse...

É verdade... este é um movimento lento (lembra-me o movimento slowfood) infelizmente. Mas vamos continuar a insitir, mais cedo ou mais tarde os resultados vão surgir.