2007/12/25

Onde se pode gastar...

NÃO SE ACOSTUME...

Não se acostume com o que não o faz feliz,
revolte-se quando julgar necessário.
Alague seu coração de esperanças,
mas não deixe que ele se afogue nelas.
Se achar que precisa voltar, volte!
Se perceber que precisa seguir, siga!
Se estiver tudo errado, comece novamente.
Se estiver tudo certo, continue.
Se sentir saudade, mate-a.
Se perder um amor, não se perca!
Se o achar, segure-o!
Fernando Pessoa


http://www.josephinewall.com/josephine.html
Nautilus
Life! Where did we come from? Where are we going? Out of the vastness of space a sequence of events beginning with the tiniest of life forms ignites the spiral of evolution. Through fish, plants, animals and birds the path eventually leads to mankind. A pool of life bringing water cascades from the treetops to form a pathway to a bright and hopeful future.

2007/12/21

Natal & Amigos

(Não fui eu a autora, mas identifico-me com o texto. Autor Padre João Batista Megale, membro da Academia Mineira de Letras e autor de várias obras publicadas pelas Paulinas e pela Editora Ave-Maria no Brasil)

Quisera Senhor, neste Natal, armar uma árvore
dentro do meu coração e nela pendurar em vez de
presentes, os nomes de todos os meus amigos.
Os amigos de longe e de perto. Os antigos e
os mais recentes. Os que vejo a cada dia e os
que raramente encontro. Os sempre lembrados
e os que às vezes ficam esquecidos.

Os constantes e os intermitentes. Os
das horas difíceis e nos das horas alegres,
os que sem querer, eu magoei, ou,
sem querer me magoaram. Aqueles a quem
conheço profundamente e aqueles de quem não me
são conhecidos , a não ser as aparências. Os que
pouco me devem e aqueles a quem muito devo. Meus
amigos humildes a meus amigos importantes. Os nomes
de todos os que já passaram pela minha vida.

Uma árvore
de muitas raízes muito profundas para que seus nomes nunca
mais sejam arrancados do meu coração. De ramos muito extensos,
para que novos nomes vindos de todas as partes, venham
juntar-se aos existentes. De sombras muito agradáveis
para que nossa amizade, seja um aumento de repouso nas lutas
da vida.

Feliz Natal

Não
estão
por ordem
nem tem nenhuma
organização apenas aqui
constam os nomes daqueles que
considero e tenho como amigos Cristina
Teresa Fatima T Irene Joana Marina Carla Rui
Margarida Marina Luis José Joaquim Rui António Jorge
Nuno Fatima Susana Ana Cristina Catarina Gabriela Mª João
Faltam nomes mas os verdadeiro amigos aqueles que importam
sabem que o são
e estao por perto

Poema Natal

NATAL À BEIRA-RIO

É o braço do abeto a bater na vidraça,
E o ponteiro pequeno a caminho da meta!
Cala-te, vento velho! É o Natal que passa,
A trazer-me da água a infância ressurrecta.
Da casa onde nasci via-se perto o rio.
Tão novos os meus Pais, tão novos no passado!
E o Menino nascia a bordo de um navio
Que ficava, no cais, à noite iluminado...
Ó noite de Natal, que travo a maresia!
Depois fui não sei quem que se perdeu na terra.
E quanto mais na terra a terra me envolvia
E quanto mais na terra fazia o norte de quem erra.
Vem tu, Poesia, vem, agora conduzir-me
À beira desse cais onde Jesus nascia...
Serei dos que afinal, errando em terra firme,
Precisam de Jesus, de Mar, ou de Poesia?

David Mourão-Ferreira, "Obra Poética". 1948-1988

Para pensar...


Natal


Hoje é dia de Natal.

O jornal fala dos pobres

em letras grandes e pretas,

traz versos e historietas

e desenhos bonitinhos,

e traz retratos também

dos bodos, bodos e bodos,

em casa de gente bem.

Hoje é dia de Natal.

- Mas quando será de todos?


Sidónio Muralha

Obras Completas do Poeta

Lisboa, Universitária Editora, 2002

2007/12/17

Origami Natal (continuaçao)



Depois de um pedido... e utilizando os materiais elaborados pelo AFernandes, com base em diagramas que se podem encontrar em livros e sites (tudo isto com base nas ideias geniais da IRafael)...
Aqui ficam as propostas:.

2007/12/09

natal origami


http://osnossosorigamis.blogspot.com

no brasil nao existe racismo... e em portugal?


http://www.esquerdafestiva.blogspot.com/

2007/11/12

AULA DE MATEMÁTICA


“Pra que dividir sem racionar
Na vida é sempre bom multiplicar
E por A mais B
Eu quero demonstrar
Que gosto imensamente de você
Por uma fração infinitesimal
Você criou um caso de cálculo integral
E para resolver este problema
Eu tenho um teorema banal
Quando dois meios se encontram desaparece a fração
E se achamos a unidade
Está resolvida a questão
Para finalizar vamos recordar
Que menos por menos dá mais, amor
Se vão as paralelas
Ao infinito se encontrar
Por que demoram tanto dois corações se integrar
Se desesperadamente, incomensuravelmente
Eu estou perdidamente apaixonado por você".
Antonio Carlos Jobim

2007/11/09

...Espero voltar!





Desde o dia 4 que deixei o "continente" por uns dias.
A viagem foi atribulada... (este novo terminal2 tem muito que se lhe diga), mas a chegada a esta bela ilha - Terceira - compensou.
A paisagem é de perder o folego (chove todos os dia por isso é tão verde - deve ser sportinguista...).
A ilha denominada inicialmente por ilha de Jesus Cristo, mais tarde tomou a designação de Terceira por ter sido descoberta após Santa Maria e São Miguel.
Para aqueles que estão a pensar que vim apenas passear... devo informar que estes dias bem passados tiveram por base o XXIII ProfMat (que voltando aos Açores permitiu-me ficar a conhecer mais um cantinho deste pequeno/grande país, cuja diversidade é enorme).
Menos participantes, em relação ao que era habitual nos últimos anos, foi muito bom rever os habituais e ficar a conhecer novos colegas, novas ideias e materiais.
As sessões estiveram cheias (com muita pena minha assisti a muito pouco, mas isto de dinamizar sessões impede de assistir a outras). Os momentos culturais e gastronómicos foram diversificados e possibilitaram mais convivio, desabafos e novas perspectivas.
Nesta fase em que se atingiu a recta final do encontro, em que se aproxima a sessão de encerramento só me resta pensar que em 2008 há mais... Elvas espera-nos.

2007/10/20

Maos 2


Esta imagem de Escher é sem dúvida uma das minhas preferidas, pela sua dualidade.

Monólogo das Mãos, de Ghiaroni

Para que servem as mãos?

As mãos servem para pedir, prometer, chamar, conceder, ameaçar, suplicar, exigir, acariciar, recusar, interrogar, admirar, confessar, calcular, comandar, injuriar, incitar, teimar, encorajar, acusar, condenar, absolver, perdoar, desprezar, desafiar, aplaudir, reger, benzer, humilhar, reconciliar, exaltar, construir, trabalhar, escrever…

As mãos de Maria Antonieta, ao receber o beijo de Mirabeau, salvou o trono da França e apagou a auréola do famoso revolucionário; Múcio Cévola queimou a mão que, por engano não matou Porcena; foi com as mãos que Jesus amparou Madalena; com as mãos, David agitou a funda que matou Golias; as mãos dos Césares romanos decidiam a sorte dos gladiadores vencidos na arena; Pilatos lavou as mãos para limpar a consciência; os anti-semitas marcavam a porta dos judeus com as mãos vermelhas como signo de morte!

Foi com as mãos que Judas pôs ao pescoço o laço que os outros Judas não encontram.

A mão serve para o herói empunhar a espada e o carrasco, a corda; o operário construir e o burguês destruir; o bom amparar e o justo punir; o amante acariciar e o ladrão roubar; o honesto trabalhar e o viciado jogar. Com as mãos atira-se um beijo ou uma pedra, uma flor ou uma granada, uma esmola ou uma bomba!

Com as mãos o agricultor semeia e o anarquista incendeia!

As mãos fazem os salva-vidas e os canhões; os remédios e os venenos; os bálsamos e os instrumentos de tortura, a arma que fere e o bisturi que salva.

Com as mãos tapamos os olhos para não ver, e com elas protegemos a vista para ver melhor. Os olhos dos cegos são as mãos. (Os surdos falam com as mãos)

As mãos na agulheta do submarino levam o homem para o fundo como os peixes; no volante da aeronave atiram-nos para as alturas como os pássaros. O autor do "Homo Rebus" lembra que a mão foi o primeiro prato para o alimento e o primeiro copo para a bebida; a primeira almofada para repousar a cabeça, a primeira arma e a primeira linguagem.

Esfregando dois ramos, conseguiram-se as chamas. A mão aberta, acariciando, mostra a bondade; fechada e levantada mostra a força e o poder; empunha a espada, a pena e a cruz!

Modela os mármores e os bronzes; dá cor às telas e concretiza os sonhos do pensamento e da fantasia nas formas eternas da beleza. Humilde e poderosa no trabalho, cria a riqueza; doce e piedosa nos afetos medica as chagas, conforta os aflitos e protege os fracos.

O aperto de duas mãos pode ser a mais sincera confissão de amor, o melhor pacto de amizade ou um juramento de fidelidade. O noivo para casar-se pede a mão de sua amada; Jesus abençoava com as mãos; as mães protegem os filhos cobrindo-lhes com as mãos as cabeças inocentes.

Nas despedidas, a gente parte, mas a mão fica, ainda por muito tempo agitando o lenço no ar.

Com as mãos limpamos as nossas lágrimas e as lágrimas alheias.

E nos dois extremos da vida, quando abrimos os olhos para o mundo e quando os fechamos para sempre ainda as mãos prevalecem.

Quando nascemos, para nos levar a carícia do primeiro beijo, são as mãos maternas que nos seguram o corpo pequenino.

E no fim da vida, quando os olhos fecham e o coração pára, o corpo gela e os sentidos desaparecem, são as mãos, ainda brancas de cera que continuam na morte as funções da vida.

E as mãos dos amigos nos conduzem…

E as mãos dos coveiros nos enterram!

Continuando

Já se passaram 12 dias desde o último comentário. Aconteceram muitas coisas. Mas o que mais me agradou foi reencontrar "velhas" amizades. Este reencontro casual em alguns casos, provocado noutros, levou-me a pensar. Porque será que deixamos de lado esta e aquela amizade ou mesmo aquele conhecido que em determinada altura da vida foi tão importante. Quais os motivos, as razões, as situações? Não sei, mas que fiquei a pensar, fiquei!

2007/10/08

Mundo

Num mundo de faz de conta

Realmente eu não nasci para viver nesta época... em que tudo tem dupla e tripla interpretação, em que se têm valor por lixar o próximo, em que o que conta é a chico esperteza e não a inteligência real e o respeito pelo outro. Será que ainda se lembram do que significam as palavras liberdade, democracia, respeito e justiça.
Não fui educada assim e não quero passar a ser dessa maneira.
Vou continuar a ser refilona, estupida até mas não me vou acomodar a este deixar andar só por alguem pensou que...
Cada um deve valer pelo que é e não pelo que parece.
Hoje estou assim, sem vontade de prosseguir. Mas amanhã com a luz do dia sei que vou continuar a ser chata, a exigir explicações, ou seja a ser quem sou.
Obrigada pai e mãe, irmão, amigos e família pois é graças a vocês que sou quem sou.

2007/10/04

Para os meus amigos


Tenho amigos que não sabem o quanto são meus amigos, não percebem o amor que lhes devoto e a absoluta necessidade que tenho deles.

A amizade é um sentimento mais nobre que o amor, eis que permite que o objecto dela se divida em outros afectos, enquanto o amor intrínseco o ciúme, que não admite a rivalidade.

E eu poderia suportar, embora não sem dor, que tivessem morrido todos os meus amores, mas enlouqueceria se morressem todos os meus amigos! Até mesmo aqueles que não percebem o quanto são meus amigos e o quanto minha vida depende de suas existências.

A alguns deles não procuro, basta-me saber que eles existem. Esta mera condição me encoraja a seguir em frente pela vida. Mas, porque não os procuro com assiduidade, não posso lhes dizer o quanto gosto deles. Eles não iriam acreditar. Muitos deles estão lendo esta crónica e não sabem que estão incluídos na sagrada relação de meus amigos. Mas é delicioso que eu saiba e sinta que os adoro, embora não declare e não os procure. E as vezes, quando os procuro, note-se que eles não têm noção de como me são necessários, de como são indispensáveis ao meu equilíbrio vital, porque eles fazem parte do mundo que eu, tremulamente construí e se tornaram alicerces do meu encanto pela vida.

Se um deles morrer eu ficarei torto para um lado. Se todos eles morrerem em desabo! Por isso é que, sem que eles saibam, eu rezo pela vida deles. E me envergonho, porque esta minha prece é, em síntese, dirigida ao meu bem-estar. Ela é, talvez, fruto do meu egoísmo.

Por vezes, mergulho em pensamentos sobre alguns deles. Quando viajo e fico diante de lugares maravilhosos, cai-me alguma lágrima por não estarem junto de mim compartilhando daquele prazer. Se alguma coisa me consome e me envelhece e a roda furiosa da vida não me permite ter sempre ao meu lado, morando comigo, andando comigo, falando comigo, vivendo comigo, todos os meus amigos e, principalmente os que só desconfiam ou talvez nunca vão saber que são meus amigos!

A gente não faz amigos, reconhece-os.

(Vinicius de Moraes)

2007/10/03

Dia 2


Nova escola, nova turma, outros profs. Média de idades superior, mas a qualidade de reflexão também é diferente. Exigem mas também dão. A idade e experiência tem destas coisas... não precisam de se mostrar, são!
Foi interessante rever algumas pessoas.
Instalaçoes a invejar (eu queria mas nao tenho) escola nova tem destas coisas.
O caminho continua deslumbrante... mas fiquei decepcionada. Arruda mudou esteticamente para pior. Muitas urbanizações, rotundas e confusões. Muitos miudos e graudos. Tem vida, mas perdeu encanto.

2007/10/02

Iguais a quem?


Espero que a umas poucas pessoas...

Dia 1


Ontem a primeira... Estas são as que não se esquecem.
Primeira sessão. Algumas surpresas. Outras nem tanto. Pode vir a correr melhor. Reflectir.
Detesto papeis! Para quando tudo feito online, sem se ter que preencher várias vezes as mesmas coisas?
Jogo... simples, mas complexo. Uma pequena surpresa ver o envolvimento dos prof .
Amanhã vou continuar no trilho da formação.
Vou voltar a estar e trabalhar num sitio (novas instalaçoes) de que não guaardo as melhores recordações.
Gostei dos alunos e de muitos colegas, alguns passaram a amigos outros mantiveram-se conhecidos.
Vai ser interessante ver a reacção de alguns.
Campo Grande - ... novamente um caminho de que lembro ter muitos encantos. A mudança de cor das vinhas, a vindima as conversas, tudo se conjugava para que a viagem ficasse interessante.
Escola nova, gente nova e menos nova. 2 grupos muita gente.
Amanhã logo se vê.

2007/09/30

Para ler e pensar

O texto de António Gedeão é óptimo para pensar matematicamente.
Desafio a usa-lo.
Comentem.

Maezinha


A terra de meu pai era pequena e os transportes difíceis.
Não havia comboios, nem automóveis, nem aviões, nem mísseis.
Corria branda a noite e a vida era serena.
Segundo informação, concreta e exacta, dos boletins oficiais, viviam lá na terra, a essa data,
3023 mulheres, das quais 45 por cento eram de tenra idade,
chamando tenra idade à que vai do berço até à puberdade.
28 por cento das restantes eram senhoras, daquelas senhoras que só havia dantes.
Umas, viúvas, que nunca mais (oh! nunca mais!) tinham sequer sorrido desde o dia da morte do extremoso marido;
outras, senhoras casadas, mães de filhos...
(De resto, as senhoras casadas, pelas suas próprias condições, não têm que ser consideradas nestas considerações.)
Das outras, 10 por cento, eram meninas casadoiras, seriíssimas, discretas, mas que por temperamento, ou por outras razões mais ou menos secretas, não se inclinavam para o casamento.
Além destas meninas havia, salvo erro, 32, que à meiga luz das horas vespertinas se punham a bordar por detrás das cortinas espreitando, de revés, quem passava nas ruas.
Dessas havia 9 que moravam em prédios baixos como então havia, um aqui, outro além, mas que todos ficavam no troço habitual que o meu pai percorria, tranquilamente no maior sossego, às horas em que entrava e saía do emprego.
Dessas 9 excelentes raparigas uma fugiu com o criado da lavoura;
5 morreram novas, de bexigas;
outra, que veio a ser grande senhora, teve as suas fraquezas mas casou-se e foi condessa por real mercê;
outra suicidou-se não se sabe porquê.
A que sobeja chama-se Rosinha.
Foi essa que o meu pai levou à igreja.
Foi a minha mãezinha.
Antonio Gedeao

2007/09/22

Já está quase...

Formação
Professores
viagens
amigos
conhecidos
tudo se mistura.

Será que vou gostar?
De os reencontrar sim.
Do resto a ver vamos.

Não é ficção
é ponto de exclamação.

Dia a dia não sei
quinzenal
TALVEZ

vão ser as aventuras e desventuras de uma professora
pelos caminhos da formação (sua e dos outros).

Sejam felizes

2007/06/27

Diariamente
Marisa Monte
Composição: Nando Reis

Para calar a boca: rícino
Pra lavar a roupa: omo
Para viagem longa: jato
Para difíceis contas: calculadora

Para o pneu na lona: jacaré
Para a pantalona: nesga
Para pular a onda: litoral
Para o lápis ter ponta: apontador

Para o Pará e o Amazonas: látex
Para parar na Pamplona: Assis
Para trazer à tona: homem-rã
Para a melhor azeitona: Ibéria

Para o presente da noiva: marzipã
Para adidas: o conga nacional
Para o outono: a folha, exclusão
Para embaixo da sombra: guarda-sol

Para todas as coisas: dicionário
Para que fiquem prontas: paciência
Para dormir a fronha: madrigal
Para brincar na gangorra: dois

Para fazer uma toca: bobs
Para beber uma coca: drops
Para ferver uma sopa: graus
Para a luz lá na roça: duzentos e vinte volts

Para vigias em ronda: café
Para limpar a lousa: apagador
Para o beijo da moça: paladar
Para uma voz muito rouca: hortelã

Para a cor roxa: ataúde
Para a galocha: verlon
Para ser moda: melancia
Para abrir a rosa: temporada

Para aumentar a vitrola: sábado
Para a cama de mola: hóspede
Para trancar bem a porta: cadeado
Para que serve a calota: volkswagen

Para quem não acorda: balde
Para a letra torta: pauta
Para parecer mais nova: avon
Para os dias de prova: amnésia

Pra estourar pipoca: barulho
Para quem se afoga: isopor
Para levar na escola: condução
Para os dias de folga: namorado

Para o automóvel que capota: guincho
Para fechar uma aposta: paraninfo
Para quem se comporta: brinde
Para a mulher que aborta: repouso

Para saber a resposta: vide-o-verso
Para escolher a compota: jundiaí
Para a menina que engorda: hipofagi
Para a comida das orcas: krill

Para o telefone que toca
Para a água lá na poça
Para a mesa que vai ser posta
Para você o que você gosta
Diariamente

mais um dia...

Continuo a divertir-me escrevendo, é uma forma de limpar a alma e deitar cá para fora o que se pensa, obrigando-me a reflectir. Aqui vão algumas notas soltas...

Infelizmente muita gente escreve omitindo informação e apenas apresentando o que lhe interessa. Será que a ética desapareceu. Onde pára o respeito pelo outro? Onde será que foi guardada a liberdade individual que pressupõe respeito pelo que nos rodeia seja ser vivo ou não?

Cresci a pensar que para sermos felizes não devemos deixar os outros infelizes.MAS existem pessoas que apenas conseguem ver-se a si próprias não permitindo outras ideias e actos diferentes daqueles que consideram os correctos. São tão donas da verdade que não percebem que essa verdade magoa e irrita porque é na maioria das vezes uma parte da verdade.

Cada ser humano interpreta a realidade que o rodeia com base no que pensa, no que viveu, o que implica obirgatoriamente olhares e sentimentos muitos diferenciados. Será isto mau? Para mim não!

Crescemos e aprendemos com a diversidade. Para que isto funcione é necessário respeitar as ideias dos outros(mesmo que muito contrárias às nossas, saber argumentar e acima de tudo ter subjacente a diferença.

Sejam felizes...

2007/06/20

Diferença

...a diferença é que ele é feio e eu sou bonito...
Foi assim que um dia numa aula um aluno explicou o que entendia por diferença.
E que diferença...
Este é apenas um dos problemas - interpretação.
Sendo esta uma das palavras utilizadas no dia a dia, levanta questões quando utilizada em contexto restrito.
Muitas outras têm significados diferentes de acordo com o contexto onde são utilizadas.
É necessário ler, promover a leitura, escrever para melhor comunicar.

2007/05/13

Diariamentevai ser difícil
Talvez
será o mais certo
pretendo contar algumas aventuras e desventuras
da minha vida pessoal e profissional...